No dia de seu desencarne: Um pouquinho de Kardec…

No dia de seu desencarne: Um pouquinho de Kardec…

Hoje, 31 de março, completa 152 anos do desencarne do nosso querido Allan Kardec. A quem somos gratos pela integridade na organização da Doutrina Espírita.

Muitos pensam, equivocadamente, que Kardec era espírita, não, ele não era. Kardec organizou informações em livros, sobre eles falaremos em outra oportunidade.

Talvez nos falte, até um certo desinteresse ao conhecimento de sua biografia, muitas vezes, falamos das obras e esquecemos do “artista”…

Um pouquinho de Kardec

Denizard Hyppolyte-Léon Rivail, mais conhecido como Allan Kardec, nasceu em Lyon na França, 3 de outubro de 1804.

Discípulo de Pestalozzi, educador (mestre em pedagogia moderna), estudioso do magnetismo, conhecedor profundo das línguas alemã, inglesa, francesa e neerlandesa. Inclusive, traduziu várias obras sobre educação e moral para o alemão.

Conhecido pelo povo francês, antes mesmo de aderir seu pseudônimo. Respeitado por autoridades e professores, seu nome estava em importantes obras bibliográficas na área da educação. Criara e desenvolvera práticas pedagógicas, algumas delas, só reconhecidas e difundidas por reformadores do ensino no século XX.

Como chegou ao Espiritismo?

Já havia ouvido os burburinhos sobre os fenômenos das mesas girantes na sociedade francesa, incialmente não deu importância, mas com a convite de amigos íntegros, aceitou o convite. Kardec tinha uma característica peculiar, ele ouvia e depois ia atrás…

Em maio de 1855, convidado para assistir a uma reunião na casa da Sra. Plainemaison, presenciou, pela primeira vez, o fenômeno das mesas que girantes.

Assim, acrescenta:

“Que não deixavam margem a qualquer dúvida”. (Livro dos Médiuns, cap. XIII, n°154). Percebeu as respostas inteligentes que, por meio de pancadas, a mesa fornecia, e assistiu a alguns ensaios de escrita mediúnica numa ardósia, com o auxílio do processo da “cesta-de-bico”.

Preparamos também uma homenagem especial as mulheres avós que se dedicaram tanto na construção de um lar saudável e de bons exemplos de amor.

Assim, ele começou a acompanhar as sessões com olhar curioso de um pesquisador. Fatos com diferentes médiuns que não se conheciam, em diversos lugares do mundo, tinham a mesma pergunta eram respondidas com respostas iguais. Isso o despertou para um trabalho sério ao mesmo tempo que árduo.

Em certo momento, Kardec considera:

“Entrevi que naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daqueles fenômenos, havia qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim investigar a fundo.” (Allan Kardec: Obras Póstumas).

Assim, foram anos dedicados aos estudos e pesquisas com sua leal companheira de jornada Amélie Gabrielle Boudet (dela falaremos em outro momento).

Retorno ao Mundo Espiritual

Seu desencane na cidade luz Paris, ocorreu em 1869, com 64 anos, vítima de um aneurisma.

No seu sepultamento o astrônomo e amigo, Camille Flammarion proferiu um discurso épico:

“Allan Kardec foi homem de ciência que, sem dúvida, não pôde prestar esse primeiro serviço e assim propagar ao longe, como um convite, a todos os corações. Mas ele era o que chamarei simplesmente o bom senso encarnado”. “Porque senhores, o espiritismo não é uma religião, mas uma ciência da qual conhecemos apenas o ABC. Acabou o tempo dos dogmas. A natureza abraça o Universo”. “É pelo estudo positivo dos efeitos que se remonta à apreciação das causas. Na ordem dos estudos reunidos, com o nome genérico de espiritismo, os fatos existem”. “Porque tendo às mãos o livro ‘Pluralidade dos Mundos Habitados’, você os colocou imediatamente na base do edifício doutrinário que sonhastes. Agora, oh alma, você sabe, por uma visão direta, em que consiste esta vida espiritual a qual todos retornaremos e que esquecemos durante esta existência”. “O corpo tomba, a alma fica e retorna ao espaço. Nós nos reencontraremos em um mundo melhor. E no céu imenso, onde se exercerão nossas faculdades mais poderosas, continuaremos nossos estudos que na Terra dispunham de um local muito pequeno para contê-los.”“A imortalidade é a luz da vida, como este brilhante Sol é a luz da natureza. Até logo, meu caro Allan Kardec, até logo!”

Se você amigo leitor, tiver a oportunidade de visitar Paris, coloque em seu tour, um dos cemitérios mais famosos do mundo, o Père-Lachaise, o túmulo do nobre professor está lá cheio de flores, e é um dos mais floridos de todo o cemitério. Lá ainda pode encontrar túmulos de Gabriel Dellane e de vários outros nomes famosos.

#ficaadica

Se você mamãe, papai, avó, avô ou evangelizador deseja contar a história de Kardec para seus pequenos, a Folhinha Espírita recomenda os seguintes livros:

Allan Kardec, Princípios e Valores – Turma da Mônica (para todas as idades)

Um sábado com Kardec (para acima de 10 anos)

Nesses livros os pequenos encontrarão de forma leve e divertida, histórias desse grande educador, ao qual somos gratos pelas lutas e esforços para estarmos aqui hoje diante de uma bela mensagem, por meio da Doutrina Espírita.

Esse é um pequeno artigo de forma resumida, saiba mais sobre Allan Kardec:

https://www.febnet.org.br/ba/file/oqueespiritismo/AllanKardec.pdf

Por Aline Venâncio.

Fontes: FEB, Folhinha Espírita

Uma Mensagem
Folhinha Espírita

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Comentários (2)

  • Luisa Responder

    Amei o texto. Parabéns!

    11 de abril de 2021 em 22:06
    • Aline Venâncio Responder

      Ahhh! Ficamos felizes! Escrito com muito carinho! ♡

      14 de abril de 2021 em 18:28

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